19.4.06

Tudo

Era uma vez, um duende apareceu à janela do meu quarto e fez-me sinal para ir atrás dele. Assim o fiz. Segui-o fielmente. Os meus passos pousavam no rasto dos seus passos e o que anteriormente eram pegadas pequenas passavam agora a ser pegadas grandes. As minhas pegadas. Percorri caminhos que jamais havia atravessado até chegar àquele que seria o meu ponto de partida. O duende queria que eu continuasse sozinha a partir de agora. Era o Momento. Já não há passos que eu possa seguir. Vejo o duende desaparecer lá ao fundo. Não o vou ver nunca mais… Aqui estou eu. Eu. E agora? À minha frente está uma imensidão de Tudo!